O que é a stablecoin CryptoBRL (cBRL)?

No universo das criptomoedas, é comum que os investidores utilizem as stablecoins para representar, virtualmente, o valor de qualquer ativo, seja ele uma moeda ou uma commodity. Isso acontece com o Dólar, o Euro e até mesmo com o ouro.

Nessa linha, o mercado brasileiro não ficou para trás. A CryptoBRL (cBRL) é uma stablecoin com uma relação de valor 1 para 1 para o Real. Assim, os investidores podem utilizá-la no ambiente virtual, ao invés de recorrer à moeda fiduciária.

Isso pode ser útil aos investidores de criptomoedas por vários motivos. Porém, você conhece a importância e a utilidade de uma stablecoin que espelha o Real? Para entender mais sobre a a cBRL, dê uma olhada no texto que a BitPreço preparou sobre o tema!

O que é e para que serve a cBRL?

A cBRL é a principal stablecoin pareada com o Real da atualidade. Na prática, o valor de 1 cBRL é igual a R$ 1.

Além disso, como o próprio nome diz, ela é uma stablecoin; desse modo, o seu valor é estável, ao contrário do que acontece com o Bitcoin, que flutua de acordo com as condições do mercado.

As stablecoins foram criadas no contexto da volatilidade que geralmente acomete os ativos como o Bitcoin e o Ethereum (ETH). Dessa maneira, elas entregam previsibilidade e facilidade de uso aos investidores.

Muitos desses investidores não podem se dar ao luxo de sofrer com a valorização ou desvalorização das criptomoedas comuns. A previsibilidade é o ponto alto da cBRL, já que ela serve como uma versão digital do Real.

É possível ver mais detalhes sobre o projeto da cBRL através do white paper. O documento é importante, já que explica os fundamentos da moeda. A moeda é baseada no protocolo ERC-20, da blockchain do Ethereum, que é a principal tecnologia utilizada para a criação de criptoativos.

Vale destacar que a CryptoBRL é auditada. Além disso, o saldo de Reais que permite a circulação do token é de conhecimento público.

Porém, qual é a utilidade prática da cBRL?

Facilidade de uso no mercado de criptomoedas

Assim como as outras stablecoins, como o Tether (USDT), a CryptoBRL serve para ser negociada no mercado global de criptomoedas.

Atualmente, o PIX facilitou um pouco a vida dos brasileiros, ao permitir transferências rápidas e sem custos. Porém, há corretoras – principalmente as internacionais – que não aceitam depósitos diretos em conta.

Também é comum que algumas plataformas não permitam o depósito com cartões de crédito brasileiros, devido à legislação restritiva do Banco Central (Bacen) sobre o tema.

O Bacen ainda não se posicionou de forma definitiva sobre as criptomoedas. Logo, algumas exchanges sofrem restrições na hora de negociar no Brasil.

No entanto, com a stablecoin pareada com o Real, fica fácil transferir dinheiro para as principais corretoras do mercado.

Proteção contra o sistema bancário brasileiro

Já imaginou como seria se você não dependesse dos bancos tradicionais? Até agora, isso não é completamente possível, já que a maioria das empresas e pessoas ainda os utiliza com frequência.

No entanto, as stablecoins permitem que o investidor dê um passo rumo à digitalização do seu portfólio. Isso é importante num país como o Brasil, no qual os bancos são conhecidos pela sua ineficiência e alto custo operacional.

Ao digitalizar o seu dinheiro, você diminui, cada vez mais, a sua dependência das instituições retrógradas que compõem o sistema bancário brasileiro.

Aliás, a cBRL não tem horário! Transfira as suas moedas 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem se preocupar com os domingos e feriados.

Transferências globais simplificadas

Com a cBRL, não há limites territoriais; é possível enviar e receber dinheiro do Brasil e do exterior sem qualquer problema.

Essa ferramenta se torna útil quando as partes possuem uma relação de trabalho, por exemplo. Ao pagar em stablecoin, não há problemas com a cotação, como acontece com o Bitcoin. Apesar das suas qualidades, o preço do Bitcoin é volátil. Isso pode ocasionar problemas na hora de fazer pagamentos com a criptomoeda.

Uma outra vantagem a CryptoBRL também é útil para quem viaja e não quer carregar, consigo, grandes somas de dinheiro. Ela facilita o uso de dinheiro em outros países, bem como o processo alfandegário, já que não é preciso explicar nem mostrar esse dinheiro às autoridades alfandegárias.

Hedge (proteção) contra o mercado

O hedge é uma forma de proteção do investidor contra as condições adversas do mercado. Pense bem: o preço do Bitcoin, pode variar bastante num mesmo dia, por exemplo.

Para se contrapor à variação, você pode recorrer à CryptoBRL. O token permite a conversão rápida do BTC para o cBRL, de forma a evitar variações extremas do mercado.

Esse mesmo pensamento vale para diversas outras criptomoedas que estão disponíveis nas plataformas que aceitam a stablecoin.

Onde utilizar a CryptoBRL?

A cBRL é aceita em dezenas de plataformas e exchanges de criptomoedas. Assim, algumas das principais opções dos investidores são as seguintes:

O mais legal, no caso, é que a BitPreço é um marketplace de criptomoedas. Isso significa que o site conecta dezenas de exchanges no mesmo lugar.

Dessa maneira, os investidores podem comprar a stablecoin tanto de outras pessoas quanto das corretoras do mercado brasileiro e estrangeiro.

Há também as exchanges descentralizadas, como a Uniswap e a Bisq. Elas permitem trocar a cBRL por outras stablecoins, criptomoedas ou até mesmo tokens DeFi.

Carteiras para armazenar a cBRL

Como foi dito, a CryptoBRL se baseia nos tokens ERC-20 da rede Ethereum. Por conta disso, ela é compatível com as carteiras de criptomoedas interligadas à rede do ETH.

Além da rede ERC-20, a cBRL também é compatível com a Binance Smart Chain (BSC). Isso facilita a vida dos investidores, já que a Binance é a maior corretora de criptomoedas da atualidade.

Desse modo, as carteiras compatíveis com a BSC também são compatíveis com a cBRL.

Os principais exemplos de carteiras compatíveis são a BitGo e a EzDefi. A EzDefi é uma carteira sem custódia e multi-chain. Ademais, ela possui uma extensão de navegador que facilita a vida de quem precisa receber ou enviar moedas.

Quem possui a cBRL também pode deixar os seus tokens armazenados nas exchanges de criptomoedas ou na própria BitPreço. Essa operação não tem custos, ao contrário dos bancos tradicionais.

Contudo, o mais aconselhável é que os investidores fiquem com a custódia dos seus ativos. Isso significa ter uma carteira própria, para prevenir possíveis – embora improváveis – problemas que podem ocorrer com as corretoras.

Com o que devo me preocupar?

Quando o assunto são as stablecoins, é importante ficar atento ao projeto. Muitas moedas possuem uma procedência duvidosa ou não têm os seus objetivos definidos de forma clara.

Dessa maneira, quem emite uma stablecoin deve possuir a contrapartida. Não há como inventar tokens “do ar”!

Novamente, é legal ressaltar: no caso da CryptoBRL, está tudo explicado no white paper, que é uma espécie de documento introdutório da moeda digital. Lá, você encontra tudo o que precisa saber sobre o ativo de maneira detalhada.

Outra preocupação relevante é com as corretoras. Logo, os investidores devem tomar o cuidado de colocar dinheiro somente nas plataformas reconhecidas pelo mercado.

No passado, várias tiveram problemas com plataformas desconhecidas. Para evitar golpes, fraudes e problemas, no geral, o investidor deve ser cauteloso.

A cBRL é a melhor opção do mercado

Gostou da cBRL? Vale a pena dar uma revisada nas vantagens de utilizar a moeda:

  • Transferências instantâneas 24 horas por dia, 7 dias por semana
  • Arbitragem de criptomoedas
  • Negociação em exchanges descentralizadas
  • Privacidade nas transações, ao contrário das transferências bancárias
  • Depósito e saques em dezenas de corretoras e bancos parceiros
  • Taxas baixas de transação e estabilidade no preço do ativo

Para negociá-la, basta entrar na BitPreço e começar a negociá-la! Se tiver alguma dúvida, o suporte da BitPreço está disponível para te ajudar, de domingo a domingo.

Além disso, confira o Blog da BitPreço! Nele, nós publicamos conteúdos semanais sobre o mercado das criptomoedas.